Série: noite na pequena londres ~ nós, destruidores de corações, filhos dos céus estrelados / noite na pequena londres ~ nós, destruidores de corações, filhos dos céus estrelados v

v-xi. a normalidade e a anormalidade da normalidade (heaven at 180km/h)

12 de maio de 2018

noite na pequena londres ~ nós, destruidores de corações, filhos dos céus estrelados v
anatomia da alma frágil: mapa geográfico da corrupção e perversão humana [ou: heartshaped star — heartshaped star]

derrotado por essa situação, passei a tentar ser sensível e perceber as meninas ao meu redor, mas já estava com a mente um pouco amarrada pela Foránea porque a minha mente é boa disso e ela era muito boa de amarrar mentes. decidi “esperar”, ver o que poderia sair disso ao mesmo tempo em que tentar exercer essa sensibilidade. no evento de carnaval da igreja eu estava muito sociável com as meninas de uma maneira que nunca tinha sido antes, peguei contato de algumas até de outras cidades e criei uma amizade muito boa com elas, ao ponto de dever até hoje uma visita em suas igrejas. comecei, também, um curso de teologia na minha igreja numa sala onde estava a Miss Bondade e também esse amigo meu que, meses atrás, me deu um gelo a respeito do meu interesse na Miss.

a Miss Bondade me perguntou se eu poderia dar carona para ela todos os dias da semana e eu fiquei assustado, estava assustado e incomodado com ela, como se tivesse criado uma aversão mental. conseguia me importar com qualquer menina menos com ela, com ela eu estava mantendo uma amizade muito boa mas não queria passar do limite. as minhas “válvulas” estavam opostas a ela e isso aconteceu, aham, porque as minhas válvulas já tinham se ajustado à Foránea e ela era uma pessoa exatamente oposta à Miss. então recusei as caronas e ela teve de aprender a dirigir bem sozinha para ir à igreja, lembro de ela ter ficado incomodada com isso e não me importei muito, ainda não a conhecia muito bem e fui descobrindo durante as aulas que de fato eu não a conhecia muito bem.

um fato curioso sobre as minhas “válvulas” aí é que eu já tinha percebido que elas existiam porque eu, heart-shaped star, sei das coisas. a questão a partir desse momento já não era se eu sabia o que estava acontecendo, era se a pessoa do outro lado estava fazendo de propósito ou não. eu, como esperado, presumi que sim. eu, contra todas as expectativas, resolvi deixar. resolvi deixar porque “senti” que devia, porque perguntei pra Deus “o que você está fazendo?” e ele não quis me explicar, ele só me disse “prepare-se, você vai entrar numa guerra espiritual”. de repente tinha no meu caderno uma história para a Foránea, com um final mais-ou-menos trágico onde a única coisa que eu realmente sabia era que eu sairia machucado, e sentia necessidade de ir à igreja todos os dias no meu cantinho mais-ou-menos secreto para orar a respeito dessa história.

esse foi o período mais confuso da noite na pequena londres todinha. não por causa da Miss Bondade, nem por causa da Foránea. a minha vida começou a mostrar o lado ruim de ter voltado a funcionar como deveria: é nesse momento, ouvinte, que contarei aquela história estranha da sétima estrela cadente no formato da noite na pequena londres.

comecei a trabalhar numa empresa pequena, um ambiente bem diferente do que estava acostumado e fui contratado junto com uma moça bonitinha da minha idade. lembro de, assim que nos vimos pela primeira vez, ela ter me devorado com os olhos de uma maneira tão óbvia que eu percebi e tive certeza que ela tinha comido um pouco da minha alma. ainda não confiava na minha percepção, senti uma pressão física quando isso aconteceu. ela gostava de tocar em mim, falava tímida e era um anjinho comigo, sempre que estava com comida (e ela sempre estava com comida) e me via ela propunha dividi-la no meio para me dar, às vezes se escorava em algum cantinho obscuro para me observar na cozinha e eu fingia que não percebia. oh, que lindo! que fofo! que romântico!

num belo dia descobri que ela era casada.
tocou uma sirene na minha mente. “ok, o que está acontecendo?”.

o ápice disso foi numa reunião onde estávamos eu, ela e um outro rapaz explicando coisas. ele falava, eu e ela apenas ouvíamos. ela me olhava daquela maneira onde eu me sentia possuído, eu olhava para o rapaz, olhava para uma parede, olhava para outra parede, olhava para ela. ela fazia uma pose. eu fotografava mentalmente a pose. olhava para o rapaz de novo, as paredes, a máquina de café, o teto. olhava para ela, ela estava olhando pra mim. ela olhava pra mim. ela não estava interessada em deixar de me olhar, não estava com vergonha de estar me olhando, ela só olhava. eu tentei escapar meus olhos para todos os cantos, ela estava na minha frente. eu tinha um limite de tempo pra escapar, uma hora esse tempo acabava e eu a olhava, cada vez em uma pose nova, esperando a minha reação para essa pose para que ela pudesse ensaiar uma outra.

após meia hora de reunião ela me mostrou seus seios.

eu não entendi o que estava acontecendo. não acreditei que aquilo tinha acontecido. deveria ser uma coincidência, deveria ser qualquer coisa menos aquilo que eu estava pensando e vendo, deveria ter caído por acidente. não caiu por acidente. as duas alças do vestidinho florido que ela estava usando não tinham como cair naturalmente, e menos ainda como cair daquela maneira onde os dois estavam praticamente simétricos, indicando que foram abaixados por mãos humanas.

não muito tempo depois ela foi dispensada da sala porque a reunião seria mais extensa comigo, então saí e ela estava ali, encostada em outra porta. passei reto e voltei a trabalhar.

eu sei que você vai rir, ouvinte, mas é sincero o que direi que aconteceu logo em seguida: saí do meu trabalho e fui para a igreja, lugar que agora eu freqüentava por estar fazendo um curso de teologia lá, achei o meu cantinho e comecei a chorar. assustado e revoltado. acho que o que mais me revoltou foi que ela fez tudo isso em um lugar com duas pessoas e a outra pessoa ignorou completamente um indício de strip-tease no meio de sua explicação, como se fosse a coisa mais normal do mundo, como se nada estivesse acontecendo. o fato de ter feito parte de um filme pornográfico abortado também me assustou mas, de fato, não sei explicar o que aconteceu: não foi necessariamente a novidade de ter visto seios que me assustou, mesmo porque estamos no século xxi, não tenho por que acreditar em alguém que me diz que nunca viu seios; foi pensar que, continuasse aquilo, eu conseguiria fugir? conseguiria correr? foi, também, me assustar com o fato de que era uma mulher casada fazendo aquilo.

você deve lembrar, ouvinte, do capítulo dois onde falei da “firma” e das mulheres do strip-tease e muito mais do capítulo quatro e da Rainha das Estrelas, e nesses capítulos falei dessas mulheres casadas dizendo que sabia que elas faziam tudo de propósito. dizendo que elas brincavam com as minhas aflições, dizendo que sabia que elas brincavam porque repeti o que elas faziam e vi que funcionava. ouvinte, isso é um fato sobre mim, sobre a minha pessoa. não foi convivendo com a Rainha das Estrelas durante a depressão que descobri que as coisas eram de propósito, nem foi sendo o heartbreaker na outra firma. agora sim estamos na situação histórica de eu sabendo que as mulheres fazem as coisas sabendo que estão fazendo. foi nesse momento, ouvinte, que presenciei pela primeira vez uma mulher adúltera em ação.

parágrafo hiper incel deletado aqui. foda-se. mais coisa de virjaço do que de estuprador, mas ninguém merece.

nem me considero santo nessa situação. me considero humano. eu olhei, olhei mais, olhei mais e mais, não saí da sala, senti desejo, a minha mente me surpreendeu muito por eu não ter criado nenhuma cena fantasiosa com ela e é sabendo que não criei que entendo que lutei com todas as forças contra isso, mas não existe vitória de um jovem rapaz trancado numa sala com uma moça jovem.

não insista. não existe.

 


 

fiquei muito confuso nessa época, mas minha vida em si estava ótima e estável. estava fazendo teologia, estava ganhando muito bem, tão bem que finalmente decidi investir na minha saúde física e comecei a treinar kung fu num dojô tradicional, e estava num trabalho ótimo em um lugar muito diferente do que estava acostumado. o interessante sobre esse trabalho era que o ambiente não era perverso, ele era emocional e sexualmente saudável mesmo com a existência dessa mocinha. foi a primeira vez que tive oportunidade de falar sobre relacionamento com pessoas do meu trabalho de maneira saudável porque eles eram de relacionamentos saudáveis, nada de casamentos em crise profunda onde todos estavam entregues à prostituição, nada de estar num lugar com trezentas pessoas onde essas trezentas pessoas conheciam todos os buraquinhos dos corpos umas das outras. foi um período da minha vida onde experimentei a paz, onde eu não tinha problemas, o meu único estresse vinha do fato da empresa ser pequena e todos estarem constantemente acelerados para terminar todos os projetos o mais rápido possível já que o faturamento dependia daquilo, nunca passei pela situação do faturamento depender de mim então confesso que fui muito negligente aí.

todas as mulheres eram simpáticas, e também “mulheres”. uma vez, em algum churrasco, conversando com uma delas, fui fazer uma piada sobre ela estar comendo coração com muita empolgação e ela respondeu, rindo, “ah sim, é que eu adoro comer corações”. não foi assustador, foi engraçado. não era uma mulher de quarenta passando a mão no meu rosto e batendo salto no chão, era… uma moça um pouco mais velha que eu, arrumadinha bonitinha para um churrasco, agoniada com um namorado meio cafajeste que tinha viajado para santa catarina mas que, assim que voltou, ela voltou a ficar louquinha de novo chamando ele de “vida”.

a moça mais cruel desse ambiente era da mesma igreja que eu e nós, ao invés de ficarmos nos faiscando já que o ouvinte deve ter observado que chamo a atenção de pessoas assim, criamos uma amizade muito bonita. ela era casada, também fiquei amigo do marido dela. nós tivemos passados semelhantes, com tragédias emocionais graves, tentativas de suicídio, tínhamos até algumas bandas em comum, e em algum momento ela… me contou que às vezes tinha dificuldades em não seduzir as pessoas, em não usar roupas sedutoras, e que odiava cair na tentação de usar roupas sedutoras porque ela tinha consciência de que não estava as usando para se sentir bem mas para instigar e provocar as outras pessoas. não foi uma “confissão”, isso foi saindo naturalmente das nossas conversas. já tinha essa empatia pelas mulheres de uma forma mental, e também de uma forma concreta já que faço a mesma coisa: eu sou uma música, amo andar mexendo as partes do meu corpo de maneiras estranhas para satisfazer minhas pequenas fantasias cotidianas, amo flertar pelo simples prazer do flerte. a luta de uma mulher sedutora contra seus próprios instintos é a luta de um homem sedutor como eu também. mas agora eu tinha provado o coração de uma mulher sedutora, num casamento sólido com um ótimo homem, em recuperação, e tive a empatia faltante com esse assunto: a empatia emocional.

é bizarro pra mim hoje pensar que as pessoas têm essa mentalidade da “mulher vagabunda”, mas nem sempre foi então entendo essa mentalidade. no meu caso era pura hipocrisia. seduzir é um desejo e nós não escolhemos desejos, nós os controlamos e o mundo tem um grupo muito seleto de pessoas que aprendem que devem controlar seus desejos, o que se prega por aí é “não se reprima”. sentiu-se orgulhosa desse parágrafo, não é, ouvinte mulher orgulhosa e cheia de soberba? esse parágrafo é uma mentira.

mentira.

e se você diz que controla seus desejos, você está mentindo. e você não está mentindo pra mim, está mentindo pra você mesma.

os nossos desejos são fortes demais para serem controlados, conforme acabei de exemplificar com a sala de reunião. não existe uma maneira de controlar desejos, o que você pode fazer é direcioná-los, você pode satisfazê-los da maneira certa, contê-los temporariamente para satisfazê-los na hora certa no lugar certo, aproveitar os escapes que Deus te dá para fugir antes de explodir, mas não controlar. você não pode suprimir nem descartar seus desejos, você não pode se privar dos seus desejos, e quem está dizendo isso aqui é alguém que carregou a virgindade por vinte-e-quatro anos. eu sempre tive que satisfazer meus desejos de alguma forma, e sempre que fingi que eles estavam sob controle eles estavam na verdade sendo extravasados de alguma outra forma geralmente mais inapropriada que a que eu estava evitando. muito da noite na pequena londres tem a ver com isso, tem a ver com esconder de mim mesmo que sou uma pessoa cheia de carências e, cego para essa característica, deixar as carências tomarem as rédeas da minha vida e me envolver com meninas e situações que eu nunca me envolveria se não fosse por isso. o desejo é como um sentimento, você tem, você cuida, você descobre a maneira de satisfazê-lo sem que ele prejudique sua vida e então você o satisfaz, qualquer outra coisa é mentira e a mentira sim vem do maligno.

e seduzir, então, é um desejo. a sedução não é uma ferramenta de conquista, “ferramentas de conquista” por si só é um conceito mesquinhíssimo, a sedução é um desejo que você tem no seu coração e é por ele existir que as pessoas que se atraem naturalmente se relacionam naturalmente, namoram naturalmente, casam naturalmente e vivem felizes e conflituosos para sempre naturalmente. a instrumentalização da sedução perturba todo o ambiente de relacionamento, se é uma vontade do seu ego ou da sua ansiedade ou mesmo se está pensando no fim (sexo) é melhor que não seduza, vai causar uma confusão enorme na cabeça dos outros por puro egoísmo. não é tão difícil assim seduzir apenas quando começa a morder o lábio pensando “como eu adoraria piscar pra ela”. as coisas se tornam normais e sem ansiedade quando se descobre que você não é obrigado a ter um motivo para piscar pra ela, basta querer. você não é obrigado a conhecê-la, não é obrigado a ter amizade, não é obrigado a saber o que ela está pensando de você. é só olhar. só olhe. só fique olhando.

se você não sabia que isso era um desejo pode ser que esteja tendo problemas com seu parceiro/a. pode parecer estranho, mas é porque nessa longa estrada de mastigar corações humanos provei de muitos corações que passaram por isso. você sabia que seu cônjuge pode sentir falta de piscar pra você? de mandar um beijinho e deixar você vermelho? de escrever uma cartinha, de dizer “e aí gatinho, vai se fazer de difícil hoje?”? de fazer você gaguejar ao chegar com uma roupa nova, um vestidão, um saltão daqueles? “mas nós estamos casados!” é, vocês estão casados. esse desejo nunca vai embora. pelo contrário, ele só cresce com o tempo porque vocês se tornam íntimos e a tendência é que novas maneiras de seduzir sejam escavadas do coração com isso. sabe, ouvinte, tenho uma triste notícia para te dar: eu, heart-shaped star, percebo flertes e que sou seduzido desde a infância por conta da minha inocência roubada; se você é um ouvinte homem casado deve ter percebido que seu radar de perceber mulheres te seduzindo ficou mil vezes mais afiado assim que você “conheceu” (se é que me entendes) a sua mulher, o meu radar é um pouquinho quebrado mas sempre foi afiado porque, contra a minha vontade, fui casando meus sentidos com o mundo inteiro e passei a colecionar fantasias humanas; e a triste notícia que tenho para te dar é que a maioria das mulheres que me seduziram eram casadas e incapazes de seduzir os seus maridos, eles já não pareciam interessados, a pornografia era superior e cheia de novidades, até desenho mexia mais com as suas cabeças que elas. tudo isso por acreditarem que a sedução era uma maneira de se chegar a um fim, não algo que tinha o fim em si mesmo.

isso aconteceu com a moça da sala de reunião. eu… fiquei triste por ela quando entendi o que estava acontecendo, entendi essas coisas sobre os maridos dessas mulheres frustradas com ela. no primeiro churrasco que fomos ela foi vestida para matar, com seu marido, e seu marido não estava prestando muita atenção. ela estava ali, jovem, cheia de desejos, cheia de amor pra dar e ele estava só “cansado”, nem estava enchendo a cara como alguns outros que enchiam mas davam sua cota de atenção (mesmo que fosse brigando. tanto faz! era nítido que a esposa mais satisfeita com seu marido ali era a esposa do rapaz louco que enchia a cara, chamava a atenção de todo mundo na festa e, quando no último nível da embriaguez, ela começava a brigar com ele e ele ficava dividido entre brigar e falar “amor eu agradeço de joelhos por você existir. aí gente, presta atenção! a minha mulher é a melhor mulher. só uma santa pra me suportar”) para suas esposas. ele só estava lá. em algum momento ela começou a se aproximar de mim e era um dia onde eu estava com o coração cheio de ódio, interpretei isso da pior maneira possível e, tendo desenvolvido bem todas essas coisas que comentei nos parágrafos acima, a aprisionei num mundo imaginário cruel.

ela queria tocar em mim. eu disse, com meus olhos, “você vai ter que fincar esse seu salto em mim”. não vou dizer por quanto tempo ela tentou mas eu senti ódio de todo mundo, senti ódio dela por ter tentado, senti ódio do rapaz por não ter prestado atenção nela tentando. em algum momento sentamos na mesa onde ele estava. alguém comentou brincando que eu era homossexual e decidi levar a sério, comecei a contar histórias, comecei a falar do preconceito que sofria e ela, coitada, ficou cheia de pena, tentou concordar comigo “contra a homofobia”. ela ficou totalmente confusa e perdida e eu não desmenti nada naquele churrasco. se tenho ouvintes crentes que não esperavam esse tipo de coisa que falarei (e até as que já falei), peço desculpas, mas empurrei ela pra ele, quase gritei pra ele “ela quer SENTAR. você não consegue perceber que ela está LOUCA pra SENTAR em VOCÊ e VOCÊ é o marido dela e PODE deixar ela fazer isso?”, mas acho que ela enchendo o saco de tudo, fazendo isso sozinha e a princípio o deixando assustado mas depois o lembrando que ele era homem resolveu a situação. e então eu senti paz. e então cheguei em casa, tive uma curta crise depressiva, chorei e fiquei deitado na cama por mais de trinta horas de novo: nunca tinha sido uma pessoa tão horrível, perversa, pervertida e canalha antes. essa era a pessoa por trás da máscara: cheia de ódio, brincando com adultério, manipulando uma mulher como uma marionete em público. senti tanto ódio dela que quis jogá-la num inferno mental permanente, senti tanto ódio da burrice do marido que senti vontade de me travestir e pisar na cara dele com um salto alto até desfigurá-lo. quando estou com ódio eu odeio mortalmente a burrice, deixo as pessoas com medo de expressarem sua opinião e transparecerem uma ignorância porque o risco de eu captar e reagir com rejeição é enorme, e é algo arrogante e que eu mesmo não suporto em mim mas está aí. uma bicha descontrolada, manipuladora, controladora e homicida, o meu suicídio deveria ter sido um sucesso para o bem da humanidade.

um homem como eu não merecia ter ninguém ao meu lado. não poderia.

 

Você leu um capítulo da série noite na pequena londres ~ nós, destruidores de corações, filhos dos céus estrelados

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escrito por nubobot42 narrado por heartshaped star