Wild Is The Wind, High Priestess Of Soul, Nina Simone Sings The Blues, Silk & Soul [Nina Simone]
Jazz
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Ainda fico fascinado com álbuns do gênero nos anos 60, talvez esteja um pouco escasso no momento de senso crítico e seja algo que eu deva trabalhar mais no futuro. Talvez eu realmente não devesse postar uma notinha de quatro álbuns aqui como se cada um não tivesse suas próprias peculiaridades, seus próprios dramas e ensinamentos, como se cada um deles não fosse um momento e experiência diferentes. Só que é uma experiência contínua.
Impressionante como artistas do tradicional “movimento negro” não precisavam da sua própria composição, embora muitas vezes o fizessem, para colocar seu próprio sentimento sincero encapsulado dentro de músicas – o que diz muito sobre um movimento de verdade, baseado em mentes de ideologias realmente semelhantes, seja discutindo política, religião ou amor. Às vezes as músicas são simples, às vezes nem tanto. A técnica mostrada em muitas músicas atingidas por movimentos neo-progressistas é tão artificial que nos surpreendemos quando descobrimos que meros artistas sessentistas cheios de suas próprias repressões, sem necessidade nenhuma de ser “estrela do rock” (talvez sem nem saber o que é isso), o faziam com muito mais pureza e profundidade.
Já que não proponho análises profundas aqui, recomendo apenas que o leitor adquira uma dessas obras e se deixe atingir. Haverão reações positivas, haverão reações negativas; mas haverão reações.