Esse meu outro texto é importante para acompanhar o que direi aqui porque ele descreve muito bem a mecânica crua, original, do jogo. Esse texto do Juiz Cachorro também ajuda bastante, mas pegarei de base o que eu mesmo escrevi para dar uma continuidade.
Tenho pouquíssimas observações a fazer sobre esse meu outro texto.
Na parte do ranking fiz a única crítica ao sistema: o fato dos pontos zerarem após uma morte. Ele foi corrigido. Agora, ao morrer, você perde uma certa quantia de pontos, sem contar que seu combo é perdido por completo então se torna praticamente impossível tirar um Rank S morrendo na fase — mas o jogo não te obriga a terminar com a “pior conclusão possível”, só reduz o nível de sua conclusão gradativamente porque uma morte (principalmente no chefão, ou no começo da fase), conforme a evolução do jogador, vai se tornando um erro de precisão ao invés de um erro de compreensão do que ele deve fazer.
A morte em si não é o foco, o foco é o que você errou para que a conclusão fosse a morte. Dano, lembrando, também é um fator por si só na tabela final, e é bem diferente morrer nos espinhos ou no abismo e morrer por ter falhado tanto em usar o que o jogo te oferece que os inimigos acabaram lhe devorando. Em contrapartida, é quase impossível tirar um Rank S (ou mesmo A) jogando tão cautelosamente que não se toma dano nenhum — o que o jogo quer dizer, aí, é que ele prefere um jogador incompetente a um jogador tímido.